Quatro anos após a morte do empresário e biólogo marinho Alexandre Alter Wainber, 54 anos, dentro de uma fazenda de camarão, no município de Tibau do Sul, Litoral Sul do Rio Grande do Norte, o acusado pelo crime vai sentar no banco dos réus. Leonardo de Melo Barros vai a júri popular este ano, mas a data ainda não foi divulgada.
O crime aconteceu no dia 30 de julho de 2015, na fazenda de propriedade de Alexandre Alter. Leonardo de Melo Barros era funcionário do empresário havia mais de quatro anos e era tido como um trabalhador de confiança. Ele tinha 25 anos na época do assassinato. O criador de camarão foi morto a facadas.
O acusado fugiu do estado e só foi preso em 15 de agosto de 2016 na cidade de Fortaleza, no Ceará. Durante a prisão, ele confessou o crime e disse que não estava arrependido. O delegado responsável pela investigação do caso em 2015 afirmou que o crime tinha características de ter sido premeditado.
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Durante confissão gravada pela Polícia Civil, Leonardo disse que cometeu o crime após ter sido maltratado durante um serviço que fazia na fazenda de camarões e ostras que trabalhava. O acusado alegou que o empresário tratava mal os empregados. O inquérito foi feito pela Delegacia de Pipa e a decisão pelo júri popular saiu no dia 20 de fevereiro deste ano.
Alexandre Alter Wainberg era natural do Rio de Janeiro e morava no Rio Grande do Norte desde 1998. Ele era proprietário da empresa Primar, produtora de camarões e ostras orgânicas.
OP9
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