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sábado, 30 de março de 2019

Assista a reportagem; Mãe relata angústia ao saber de estupro da filha de 10 anos em Parnamirim.



Um caso de violência sexual contra criança chocou a comunidade do bairro Rosa dos Ventos, em Parnamirim. Uma menina de 10 anos foi vítima de estupro dentro de um condomínio na noite da quinta-feira (28). A mãe da criança relatou a angústia após o crime cometido contra a filha e pede justiça. “A gente nunca imagina que isso vai acontecer com nossos filhos. Minha filha só sai de casa para escola e para a casa da avó. Eu quero que a justiça seja feita”, destacou.
O agente de polícia civil Maykell Tales, que mora no mesmo condomínio onde ocorreu o fato, contou que recebeu uma ligação de outro morador dizendo que uma criança tinha sido estuprada e pedindo ajuda para prender o suspeito. “Recebi a ligação com a denúncia, fui até lá e conversei com a criança. Ela informou da maneira dela que ele a fez tirar a roupa e cometeu o ato. Ela disse que gritou, pediu para ele parar, mas que o suspeito só parou quando ela disse que tinha um tio no condomínio”, afirmou Tales. O nome do suspeito não foi divulgado.
De acordo com o relato da criança à polícia, a menina estava caminhando próximo a um supermercado quando esse homem passou em um carro e puxou conversa, inicialmente dizendo que conhecia a família dela e depois a obrigou a ir com ele. O homem levou a criança para o apartamento onde mora, mas não imaginava que nesse local morava também um tio da garota. Quando a menina gritou dizendo que o tio morava lá, o suspeito se assustou e quis sair rapidamente levando a criança. Na saída, o primo da criança viu e avisou à polícia.
O policial Maykell Tales informou que foi até o apartamento do suspeito e conversou com ele. Primeiramente o homem negou, disse que não conhecia a menina. “Eu verifiquei o celular dele e vi uma foto em que a menina aparecia atrás”, relatou o agente. O policial acionou reforço, porque os moradores estavam revoltados e o suspeito foi levado para a Central de Flagrantes.
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A mãe disse que a criança não quis contar porque estava com medo, mas depois relatou o que aconteceu. A família passou a madrugada na delegacia, no Itep e na maternidade para fazer a denúncia e os exames necessários.





OP9

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