“Ela não tinha inimizade com ninguém. Não tenho noção do que aconteceu para minha filha ter sido morta e quem fez isso”, disse o pai da estudante potiguar de 16 anos que sumiu após sair para imprimir um trabalho da escola em uma lan house na noite de segunda-feira (5) e ter sido encontrada morta e despida em canavial na Paraíba 24 horas depois. Karolina Oliveira era uma adolescente estudiosa, tocava violino e era muito querida na cidade de Goianinha, Região Metropolitana de Natal.
O pai de Karol, como era conhecida, Francisco Gomes, foi quem viajou até João Pessoa, capital da Paraíba, na manhã desta quarta-feira (7) para reconhecer o corpo da filha no Instituto de Medicina Legal (IML) e tratar da liberação para o sepultamento. Em entrevista à equipe do Sistema Opinião, Francisco disse ainda está sem acreditar no que aconteceu com a filha mesmo após ter reconhecido o corpo. “A gente fica sem saber, sem conseguir acreditar”, afirmou.
As polícias civis de Goianinha (RN) e Mamanguape (PB) estão investigando o crime em conjunto. O chefe de investigação da Polícia Civil de Goianinha, Renato Dias, afirmou que a polícia não descarta nenhuma linha de investigação e que pessoas com qualquer envolvimento com a vítima começaram a ser ouvidas.
Segundo a polícia, na manhã desta quarta-feira foi ouvido um homem de 25 anos que já tinha se relacionado com a estudante. E também foi convocado para prestar depoimento um ex-namorado de Karol que, segundo os familiares dela, teria anteriormente ameaçado a adolescente. “Ela fez um boletim de ocorrência por violência doméstica contra ele e depois chegou a retirar a queixa”, explicou Renato Dias.
O chefe de investigação ressaltou que a polícia investiga o fato intrigante dela ter sido encontrada morta a uma distância de 70 quilômetros de Goianinha. De acordo com a Polícia Civil, no corpo da adolescente tinha marcas de estrangulamento e facadas.
No município de Goianinha, o clima é de luto e de tristeza. A Escola Estadual João Tibúrcio, onde Karol estudava, permaneceu fechada nesta quarta-feira. A família agora aguarda a liberação do corpo em João Pessoa para fazer o sepultamento.
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