A Justiça do Estado do Rio Grande do Norte acaba de determinar que a jovem Emilly Karolini, de 22 anos, seja posta em liberdade para responder pelo crime de homicídio e/ou infanticídio.
A auto de prisão em flagrante foi enviado à justiça, para homologação ou não. Terminou sendo homologado e o caso passou tramitar no Poder Judiciário e também na Polícia Civil. Os policias querem saber se mais alguém participou do crime.
Os exames foram concluídos e entregues a Justiça nesta quinta-feira, 28 de fevereiro. de 2019. Diante da urgência do caso, no mesmo dia chegou ao promotor de Justiça Ítalo Moreira Martins para parecer.
O promotor confirmou o fato.
"Em ambos laudos concluíram não apenas que ela tinha problemas psiquiátricos como também que sua ação foi potencializado pelo estado puerperal, que é um estado que tira a plena capacidade da gestante logo depois do parto", explica Italo Moreira.
O advogado Otoniel Maia Junior confirmou que realmente a jovem havia ganho liberdade para responder pelo crime. No entendimento dele, nestes casos, não deveria ter ocorrido a prisão.
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O posicionamento do advogado parece com o que pensa o promotor Italo Moreira, baseado no que é dito pela Legislação Penal Brasileira. "Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após: Pena - detenção, de dois a seis anos", diz.
Os familiares de Emilly Karolini não gravaram entrevista.
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