O pedreiro Marcondes Gomes da Silva, de 45 anos, acusado de matar a estudante Iasmin Lorena Pereira de Melo, de 12 anos – crime ocorrido em março do ano passado na comunidade da África, no bairro da Redinha,
Zona Norte de Natal – vai a júri popular. A data do julgamento,
no entanto, ainda será marcada. Até lá, o réu continua preso.
A decisão foi tomada pela juíza Ingrid Raniele Farias Sandes, da 2º Vara Criminal de Natal, em audiência de instrução e julgamento realizada na
manhã desta quarta-feira (24) no Fórum Miguel Seabra Fagundes, na
Zona Sul da cidade. Além do réu, 6 testemunhas foram ouvidas pela
magistrada (dentre
elas Ingrid Araújo, mãe de Iasmin). Um filho do acusado não compareceu.
Marcondes vai responder pelos crimes de homicídio
doloso triplamente qualificado
(motivo fútil, impossibilidade de defesa da vítima
emprego de meio cruel), estupro de
vulnerável e ocultação de cadáver. "Nossa expectativa é
que ele seja condenado
e tenha uma pena fixada acima de 20 anos", disse o
advogado Emanuel Grilo,
assistente de acusação.
Durante a audiência, Marcondes se recusou a comentar
as acusações. Disse que só vai falar durante o
julgamento, mas negou os crimes apesar de ter confessado
a morte da menina logo após ser preso.
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