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terça-feira, 23 de abril de 2019

Veja reportagem completa; Em depoimento à Polícia Civil, pedreiro confessou ter matado Iasmin asfi...

Iasmin Lorena, 12 anos, foi vista pela última vez pela família no dia 28 de março de 2018. Ela saiu de casa para entregar uma encomenda para vizinha. Foto: Arquivo Familiar
Pedreiro Marcondes Gomes da Silva, 45 anos, será ouvido em audiência de instrução na 2ª Vara Criminal na quarta-feira (24)

No dia em que completa um ano da data em que a adolescente Iasmin Lorena, 12 anos, foi encontrada morta enterrada em uma casa em construção na Zona Norte de Natal, a Justiça do Rio Grande do Norte realiza audiência com o principal acusado do crime e decide se haverá júri popular do caso.
Nesta quarta-feira (24), o pedreiro Marcondes Gomes da Silva, 45 anos, será ouvido em audiência de instrução na 2ª Vara Criminal do Fórum Miguel Seabra Fagundes, no bairro de Lagoa Nova, Zona Sul da capital. Ele está preso na Penitenciária Estadual de Parnamirim, Região Metropolitana.
O caso provocou muita comoção em Natal nos meses de março e abril de 2018. A estudante desapareceu dia 28 de março do ano passado. A mãe dela, Ingrid Araújo, relatou à polícia na época que a filha saiu de casa, na Comunidade da África, no bairro da Redinha, para entregar um dinheiro à uma vizinha por orientação da mãe e não voltou mais.
A família então começou a fazer atos de protesto cobrando mais investigação sobre o desaparecimento de Iasmin. Familiares e amigos chegaram a fechar uma parte do acesso à Ponte Newton Navarro mais de uma vez.
Pedreiro vizinho e “amigo” da família confessou ter matado Iasmin
Após buscas e investigação da Polícia Civil, com o apoio da Polícia Militar, o corpo da garota foi encontrado enterrado dentro de um canteiro de obras, em uma casa em construção a poucos metros do lugar onde a adolescente morava com a mãe. O cão farejador da PM, D´Black, ajudou a localizar o corpo de Iasmin escondido no terreno. A partir deste dia, a Polícia Civil divulgou que estava em busca do principal suspeito, Marcondes Gomes da Silva, pedreiro e vizinho da vítima.
Um dos detalhes que mais chocou a população foi que Marcondes era uma das pessoas que cobrava justiça pelo desaparecimento da garota, chegando até a dar entrevista lamentando o fato e também a participar dos protestos. Na noite em que o corpo da garota foi encontrado, a população invadiu a casa do pedreiro.





Acusado da morte da adolescente Iasmin Lorena, pedreiro Marcondes Gomes da Silva, teve a casa destruída no dia em que o corpo da garota foi encontrado. Foto: Reprodução/TV Ponta Negra

Na tarde do dia 26 de abril de 2018, o principal suspeito da morte de Iasmin, Marcondes Gomes da Silva, foi preso fugindo da polícia na cidade de Touros, Litoral Norte do estado, distante 88 quilômetros de Natal. O pedreiro e vizinho da família da adolescente confessou ter matado Iasmin Lorena, de 12 anos, asfixiada com um arame de aro de bicicleta, dentro da casa em construção, onde ele trabalhava, por ela ter se recusado “namorá-lo”.
“Ela foi me cumprimentar e começamos a conversar sobre medicina e assuntos que ela gostava, então eu perguntei se ela tinha namorado e ela disse não, então eu disse: quer namorar comigo?”, disse Marcondes Gomes. O pedreiro detalhou o crime que ocorreu no dia 28 de março, quando a menina desapareceu. O acusado confessou que fez denúncias anônimas falsas para atrapalhar as investigações, como também ter colocado as sandálias da garota em outro local longe da rua em que ela desapareceu.
Durante o interrogatório, a Polícia Civil confirmou o histórico de acusação de abuso sexual de criança e adolescente. “Ele confirmou uma acusação de abuso do passado, ele foi acusado de tocar nos seios de uma menina da mesma idade de Iasmin, mas esse fato não chegou ao conhecimento da polícia”, destacou a titular da Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (DCA) na época, Dulcinéia Costa.
Corpo da menina Iasmin Lorena foi sepultado no Cemitério da Redinha, 56 dias depois de ter sido encontrado. Foto: Rogério Fernandes/TV Ponta Negra
Após quase dois meses da localização, o corpo da menina Iasmin foi sepultado pela família no dia do aniversário da mãe dela, Ingrid Araújo. A liberação do corpo aguardava a confirmação do exame de DNA.  A adolescente não teve a chance de realizar o sonho de ser médica quando crescesse como dizia à família.

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