Frieza. Foi assim que o delegado Thyago Batista, da Delegacia de Santa Cruz resumiu o depoimento do casal responsável pela pequena Danielle Avelino, de 6 anos, morta por asfixia na sexta-feira (9).
As investigações apontaram para um rumo após interrogatório com a mãe Alcilene Santos Avelino, 35 anos, e o padrasto da menina, Paulino Lopes da Silva, 34. Para a polícia, a criança foi assassinada por um dos dois ou pelos dois.
Segundo declaração de óbito do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep-RN), a menina foi espancada e a morte foi causada por asfixia mecânica, ou seja, as vias respiratórias foram tapadas com as mãos ou um travesseiro, por exemplo.
Nenhum dos dois investigados conseguiu dar detalhes concretos sobre a autoria direta do crime. “A princípio, a gente já sabe que por omissão eles já cometeram um crime, porque estavam os dois em casa, a filha estava dormindo em casa e ela apareceu morta em casa. Logo, toda responsabilidade é deles”, afirma Thyago Batista, que está a frente do caso.
A polícia solicitou um exame de conjunção carnal para detectar se Danielle também sofreu violência sexual. Tanto a mãe quando o padrasto estão presos na Delegacia de Santa Cruz.O agente que conduz as investigações detalha ainda o comportamento do casal em relação ao caso. “Parecia que nada tinha acontecido. O padrasto disse que estava no celular e ao saber que a menina estava possivelmente sem vida, ele não fez caso e voltou ao celular”, completa Thyago Batista.
Danielle morreu em hospital com sinais de violência
Criança morreu na cidade de Jaçanã, região Agreste do Rio Grande do Norte, na noite de sexta-feira (9). Danielle Avelino de Oliveira tinha marcas de agressões no pescoço e nas pernas quando foi socorrida. A PM foi acionada após os profissionais da unidade hospitalar detectarem hematomas e marcas de espancamento pelo corpo da vítima.
A menina foi morta por asfixia mecânica e a constatação foi apresentada em declaração de óbito concluída na manhã de sábado (10) no Itep em Natal.
OP9
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