“Meu irmão está muito doente, está precisando de ajuda”. Com essas palavras, Gessy Bezerra, irmã do policial militar Hermano Mangabeira, 34 anos, falou com exclusividade para a TV Ponta Negra, emissora do Sistema Opinião, após o irmão ter mantido o filho de seis anos como refém na frente da Igreja de Nossa Senhora da Conceição em Macaíba, Grande Natal, nesta quinta-feira (06/09).
A família ficou chocada quando soube. “Eu fui pega de surpresa. Vinha no ônibus de Mangabeira e uma amiga mandou mensagem perguntando se eu estava sabendo de um homem que estava com o menino na frente da igreja e eu disse que não. Depois quando olhei no meu telefone tinha 22 chamadas. Minha sobrinha me ligou e disse – tia, Hermano tá com o menino fazendo refém na frente da igreja. Não sei o que fez ele tomar essa atitude, porque é uma pessoa calma, tranquila”, afirmou.
O policial militar Hermano Mangabeira, 34 anos, já tinha sido preso por descumprimento de medida protetiva durante 60 dias e estava separado da esposa há mais de dois anos. Gessy Bezerra confirmou que a ex-esposa de Hermano tinha medida protetiva contra ele. Ele está afastado da corporação por problemas psiquiátricos.
“Não sei dizer o motivo dele ter tomado essa atitude drástica. Meu irmão está precisando de um tratamento médico e de carinho. Eu sei que ele vai sofrer muito quando for pagar pelo que fez, ficar internado e não puder ver o filho. O menino é tudo para ele”, ressaltou Gessy.
O delegado de Macaíba, Cidórgeton Pinheiro, confirmou que a Polícia Civil pediu a prisão do PM. “Foram vários crimes. Cárcere, disparo em via pública, resistência à prisão, desobediência, porte ilegal de arma, descumprimento de medida protetiva, receptação de arma de fogo e sequestro qualificado são certos que ele cometeu”, explicou Pinheiro.
Cidórgeton Pinheiro esteve o tempo todo negociando com Hermano durante o sequestro na tarde de quinta-feira. “O objetivo era encerrar aquela crise com o desfecho mais favorável, resguardando as vidas. Houve picos de agressividade dele e o disparo que ele efetuou foi algo inesperado”, relatou o delegado.
Foram mais de quatro horas de tensão. “Infelizmente a criança passou por um trauma, uma dor muito forte. Em alguns momentos ele chegou a ameaçar a vida da criança, mas a gente tentava mostrar a realidade para ele, que existia um dia após esse e que ele podia seguir”, explicou Pinheiro.
As forças policiais tiveram a ajuda de um amigo do PM e de um psicólogo e por volta das 21h ele se entregou e liberou a criança. O menino foi levado pelo delegado e recebido pela mãe e familiares.
OP9 RN
A família ficou chocada quando soube. “Eu fui pega de surpresa. Vinha no ônibus de Mangabeira e uma amiga mandou mensagem perguntando se eu estava sabendo de um homem que estava com o menino na frente da igreja e eu disse que não. Depois quando olhei no meu telefone tinha 22 chamadas. Minha sobrinha me ligou e disse – tia, Hermano tá com o menino fazendo refém na frente da igreja. Não sei o que fez ele tomar essa atitude, porque é uma pessoa calma, tranquila”, afirmou.
O policial militar Hermano Mangabeira, 34 anos, já tinha sido preso por descumprimento de medida protetiva durante 60 dias e estava separado da esposa há mais de dois anos. Gessy Bezerra confirmou que a ex-esposa de Hermano tinha medida protetiva contra ele. Ele está afastado da corporação por problemas psiquiátricos.
“Não sei dizer o motivo dele ter tomado essa atitude drástica. Meu irmão está precisando de um tratamento médico e de carinho. Eu sei que ele vai sofrer muito quando for pagar pelo que fez, ficar internado e não puder ver o filho. O menino é tudo para ele”, ressaltou Gessy.
O delegado de Macaíba, Cidórgeton Pinheiro, confirmou que a Polícia Civil pediu a prisão do PM. “Foram vários crimes. Cárcere, disparo em via pública, resistência à prisão, desobediência, porte ilegal de arma, descumprimento de medida protetiva, receptação de arma de fogo e sequestro qualificado são certos que ele cometeu”, explicou Pinheiro.
Cidórgeton Pinheiro esteve o tempo todo negociando com Hermano durante o sequestro na tarde de quinta-feira. “O objetivo era encerrar aquela crise com o desfecho mais favorável, resguardando as vidas. Houve picos de agressividade dele e o disparo que ele efetuou foi algo inesperado”, relatou o delegado.
Foram mais de quatro horas de tensão. “Infelizmente a criança passou por um trauma, uma dor muito forte. Em alguns momentos ele chegou a ameaçar a vida da criança, mas a gente tentava mostrar a realidade para ele, que existia um dia após esse e que ele podia seguir”, explicou Pinheiro.
As forças policiais tiveram a ajuda de um amigo do PM e de um psicólogo e por volta das 21h ele se entregou e liberou a criança. O menino foi levado pelo delegado e recebido pela mãe e familiares.
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