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sábado, 14 de setembro de 2019

PM que fez filho refém em Macaíba vai para cadeia de Ceará-Mirim


O policial militar Hermano Mangabeira de 34 anos, que manteve o próprio filho refém no dia 5 deste mês, foi transferido para a Cadeia Pública de Ceará-Mirim, Grande Natal, na manhã desta sexta-feira (13). Ele estava no hospital da PM.
A família do militar enxerga a medida com preocupação e reforça a necessidade de uma acompanhamento psiquiátrico. “Ele já tentou suicídio duas vezes e tem dois laudos que atestam sua insanidade mental. Nossa preocupação é que ele na cadeia, sem acompanhamento psiquiátrico, possa tentar suicídio novamente”, relata o sargento Heronides Mangabeira, irmão de Hermano.
E completa: “O filho dele está bem, a todo momento pergunta por ele e nós queremos ele vivo. Que ele responda pelo que fez, mas fique vivo e seja tratado e curado para ver o filho dele crescer porque o amor entre os dois é enorme”.
De acordo com a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap), a determinação judicial que solicitava a transferência não tratava sobre acompanhamento médico para Hermano. No entanto, a cadeia conta com um setor médico, que poderá prestar atendimento ao militar.
Pai faz filho refém por cinco horas em Macaíba
A história que terminou com o sequestro da criança começa a se desenhar quando o PM supostamente rouba o celular da ex-companheira e ameaça matar a mulher por não aceitar o fim do relacionamento. O homem já havia sido preso por descumprir uma medida protetiva de urgência, em favor de sua ex-esposa e mãe do garoto.
Ao receberem a denúncia de que Hermano Mangabeira estava fazendo novas ameaças a mulher, os policiais iniciaram um cerco para prender o militar. Foi nesse momento que o PM fugiu em um carro e sequestrou o próprio filho. Durante a fuga, o homem chegou a apontar a arma para a criança e também para os policiais.
A partir desse momento, policias Civil e Militar fizeram perseguiram o carro até a igreja matriz de Macaíba, local onde o pai sentou com a arma sob a cabeça do filho.
FRIO AREm meio a constantes ameaças, disparos de arma de fogo e muita negociação, o sequestro terminou após aproximadamente cinco horas com a rendição do agressor. A criança foi devolvida à mãe e Hermano foi levado para o Hospital da Polícia Militar. Ele responderá por nove crimes.

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