Coordenador da 1ª Vara da Infância e Juventude do Rio Grande do Norte, José Dantas Paiva, falou sobre caso da mãe suspeita de torturar filhos de 3 e 4 anos para chantagear o pai das crianças
“Quem deveria proteger é quem está agredindo”, define o juiz José Dantas Paiva, coordenador da 1ª Vara da Infância e Juventude do Rio Grande do Norte sobre o caso da mãe presa suspeita de maus-tratos contra os filhos de 3 e 4 anos em Natal. O caso vem chocando quem assiste às imagens pelo grau de violência. Nelas, a agressora filma uma sessão de espancamento contra as crianças e ameaça o pai dos menores, afirmando que, se ele não voltar para ela, as agressões persistiriam. “Assisti aos vídeos e é uma situação grave em todos os sentidos”, explicou o magistrado.
O coordenador da Vara da Infância e Juventude esclareceu que o crime de maus-tratos já está configurado. Por conta disso, a guarda dos menores deve ficar preferencialmente com o pai ou com a família extensa — uma avó, tio ou familiar que tenha vínculo com as crianças. “Hoje essa mãe não tem a mínima condição de criar os filhos. No entanto, não podemos esquecer que ela é a mãe, e a mãe é a referência para as crianças. Em algum momento eles vão chamar por ela, vão querer vê-la. Então ela deve passar por um tratamento”, esclarece o juiz José Dantas.
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