Clima de tensão e espera por notícias marcam esta quarta-feira (5) do lado de fora do Presídio Estadual Rogério Coutinho Madruga, antigo Pavilhão 5 da Penitenciária de Alcaçuz, em Nísia Floresta, Região Metropolitana de Natal. Familiares de detentos do complexo estão na expectativa por notícias desde as primeiras da manhã, após as notícias de que estaria havendo tumulto na unidade.
As Secretarias de Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) e de Estado da Administração Penitenciária (Seap) confirmaram através de nota que foi registrado um princípio de tumulto no presídio, mas que já teria sido controlado rapidamente pelos agentes penitenciários da unidade.
No entanto, as mulheres e mães dos detentos ainda aguardam uma informação concreta sobre os familiares custodiados no presídio. “Nossa reivindicação é que separem as facções, para não acontecer de novo o que houve em 2017. O que a gente sabe é que hoje teve tumulto, arrancaram duas grades, mas a gente quer respostas”, disse Marlúcia de Souza, familiar de um preso.
Por volta de 12h40, uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência foi vista entrando no Rogério Coutinho Madruga, o que deixou as famílias apreensivas. “Eu quero saber sobre meu filho. Será que ele está vivo? Será que ele está morto? Quero uma resposta”, gritava a mãe de um presidiário.
O Instituto Técnico e Científico de Perícia (Itep) confirmou que a equipe de perícia criminal foi acionada através do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) para ir ao presídio, mas somente para fazer perícia de dano ao patrimônio.
OP9
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