Quatro anos após um dos crimes que chocou o Rio Grande do Norte, a acusada de ser mandante senta no banco dos réus em júri popular no Fórum de Macaíba, Grande Natal, nesta quarta-feira (6). Talyani Lourenço é acusada de ter mandado matar a mãe, Normalice de Freitas Lourenço, 41 anos.
A vítima foi assassinada com golpes de marreta no dia 30 de julho de 2015. O pedreiro Geraldo José Amaro do Nascimento trabalhava na casa dela e confessou ter matado Normalice, mas apontou Talyane como a mandante do crime.
A mulher nega ter participação no crime. Ela falou pela primeira vez sobre o assassinato da mãe em entrevista exclusiva à TV Ponta Negra. Talyane relatou como era o relacionamento com a mãe e disse que é inocente.
“A gente morava lá perto dela, na rua de trás, porque ela tinha me pedido para ficar mais perto. Ela amava meu filho. A gente era como toda mãe e filha. Às vezes a gente tinha atrito, mas éramos muito ligadas”, contou a acusada.
Talyane disse que acredita que Geraldo matou a mãe dela para roubar. “Quando foi no dia da minha audiência ele confessou e disse que eu não tinha feito aquilo”, explicou. Inicialmente, ao ser preso e confessar o crime, o pedreiro apontou a filha de Normalice como mandante.
Na época, Talyani foi presa de acordo com investigação da Polícia Civil, que concluiu que ela tinha oferecido dinheiro da mãe e o carro dela para que o pedreiro a matasse. Ela responde ao processo em liberdade. Na entrevista, a acusada disse que o momento em que encontrou a mãe morta foi terrível e que nesse dia o pesadelo da vida dela começou.
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