Três meses depois do crime, a polícia segue investigando a morte cruel da estudante Karolina Oliveira Gomes, de 16 anos. Karol morava em Goianinha e saiu de casa na noite de 5 de agosto, mas não voltou e foi encontrada morta com marcas de violência em Mamanguape, na Paraíba.
Nesta quarta-feira (20), o delegado Tiago Cavalcanti, do Núcleo de Homicídios da PB, divulgou novos detalhes sobre a investigação. No caminhão baú do suspeito foram encontrados fios de cabelo e uma corda, possivelmente utilizada para amarrar a vítima, segundo a polícia.
Os fios de cabelo serão submetidos a exames de DNA para saber se pertenciam a Karol ou ao caminhoneiro, identificado como Josué Cabral dos Santos, de 34 anos. A Polícia Civil aguarda ainda um laudo técnico para confirmar se houve crime sexual contra a vítima.
O caminhoneiro e dono do veículo foi visto conversando com Karol na noite em que ela desapareceu. Ele foi indiciado por homicídio triplamente qualificado e está preso.
O delegado a frente da investigação detalhou ainda que a os dados do GPS do celular do caminhoneiro apontam que ele esteve em Goianinha no dia do crime e seguiu em direção a Mamanguape, cidade paraibana onde Karol foi encontrada morta. Além disso as informações de localização do GPS batem com o rastreador do veículo.
O sigilo telefônico de Josué Cabral também foi quebrado. Não foram encontradas ligações ou troca de mensagens com a estudante, o que leva a crer, segundo a Polícia Civil, que os dois não se conheciam. “Ele se encontrava no local para abordar um vítima a esmo”, conclui Tiago Cavalcanti.
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