Ângela
Fidélis, mãe de Dayana Deisy, encontrou a filha caída na porta de
casa. “Eu só quero justiça, minha filha era uma boa pessoa,
batalhadora, guerreira, sonhadora e mãe”
“Estava
cortando o cabelo quando ouvi os tiros. Corri e vi minha filha morta
no chão”. Ainda sem entender o que aconteceu, foi assim que Ângela
Fidélis descreveu a cena do assassinato da filha, a enfermeira e
socorrista do Samu Dayana Deisy, executada na noite da
segunda-feira (11) por um homem que desceu de um carro preto no
Conjunto Parque das Dunas, zona norte de Natal. Ela foi a primeira
pessoa a ver a vítima depois do atentado.
A
enfermeira foi assassinada com pelo menos quatro tiros na calçada da
casa em que morava com dois filhos, a mãe e o irmão. Dayana, de 29
anos, havia se separado recentemente e tinha uma medida protetiva
decretada pela Justiça contra o ex-marido. O caso está sendo
investigado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa
(DHPP).
“Agora
eu tenho medo pelo meus netos e pelo meu outro filho. O meu marido é
que vem me dando forças e está ao meu lado. Eu só quero justiça,
minha filha era uma boa pessoa, batalhadora, guerreira, sonhadora e
mãe. Quero que quem fez isso pague, seja quem for”, disse,
emocionada, a mãe de Dayana.
Dayana
Deisy deixa duas crianças, de 4 e 9 anos. Ambas estavam em casa e
ouviram os disparos que mataram a mãe. David Fidélis, irmão de
Dayana, também lamentava a dor da perda. “Ela dizia que me amava
muito e que estaria sempre comigo, independentemente do que
acontecesse. Ela era muito amorosa comigo e o que me dói mais é que
não pude dar um último abraço nela”, conta.
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