Nos últimos 15 dias, quarto pessoas foram presas em Mossoró, no Oeste potiguar, através do uso de câmeras vigilância e monitoramento por tornozeleiras eletrônicas da Secretaria da Administração Penitenciária (Seap). As ações dos policiais penais flagraram três detentos rompendo tornozeleiras eletrônicas e uma tentativa de adentrar na Penitenciária Agrícola Mário Negócio com um aparelho celular.
O secretário da Administração Penitenciária, Pedro Florêncio Filho, explica as prisões são resultado da implantação da Central de Rádio e Vídeo Monitoramento do Sistema Penal (CRV) integrado ao Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp). O CRV tem acesso em tempo real as câmeras instaladas na Cadeia Pública de Mossoró e Mário Negócio, assim como consegue acompanhar todos os indivíduos com tornozeleiras eletrônicas no município.
“Todo controle do monitoramento está integrado com o sistema segurança. Isso foi uma prioridade da gestão. Instalamos as câmeras, reforçamos as equipes com diárias operacionais e agora estamos capacitando os servidores para operacionalizar o Botão do Pânico em Mossoró. Para o Botão do Pânico estamos promovendo treinamento do software e dos procedimentos para atender a mulher vítima de violência”, disse o secretário.
O gerente de operações do Ciosp de Mossoró, capitão PM Josué Jácome, explica que a integração da Seap com o Ciosp é um grande avanço na segurança pública da cidade. “Sem essa integração esses três indivíduos que romperam as tornozeleiras não seriam presos a tempo”, disse.
Segundo Pedro Florêncio, a Seap já concluiu o projeto para a instalação de câmeras de monitoramento em todas as 17 unidades prisionais do RN. Atualmente, as maiores penitenciárias do Estado contam com scanner corporal, um aparelho que usa baixas doses de raios-x para evitar à entrada de armas, drogas, celulares e objetos ilícitos por parte das visitas, bem como sistema de monitoramento por câmeras.
Foi através de uma câmera que, nesta quinta-feira, dia 9, um policial penal flagrou a mulher de um detento tentando entrar com um celular e quarto baterias na Mário Negócio. “Ela sabia que não passaria no scanner corporal e jogou o pacote na área da revista. O policial penal percebeu e, através da gravação das câmeras, conseguimos identificar a suspeita”, disse o diretor da Mário Negócio, Márcio Morais.
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