Uma investigação conjunta realizada pela 4ª Delegacia Regional de Polícia (DRP) de Pau dos Ferros e Polícia Civil de São Paulo resultou na prisão de duas mulheres e um homem nesta segunda-feira (29), no município de São Vicente, no Estado de São Paulo. Em desfavor de Karismeire Alves de Queiroz, 22 anos, e Henrique Eduardo Arlindo Lima, 26 anos, que mantém união estável, existiam dois mandados de prisões em aberto, pela prática dos crimes de tráfico de drogas, organização criminosa, cárcere privado, homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Em desfavor de Luiza de Marilac Queiroz dos Santos, 44 anos, mãe de Karismeire Alves, existia um mandado de prisão em aberto pelos crimes de organização criminosa, cárcere privado, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Os três estavam foragidos da Justiça do Rio Grande do Norte, com mandados expedidos pela Comarca de Pau dos Ferros em aberto.
O trio tem envolvimento no assassinato de jovem paraibana Rafaela da Silva Vieira, 18 anos, que teve o corpo enterrado na zona rural de Pau dos Ferros. O responsável por planejar o assassinato da jovem foi o namorado da vítima. As investigações revelaram que os autores do crime achavam que o crime não seria descoberto, pois durante toda a investigação, não houve registro na Delegacia de Pau dos Ferros sobre o desaparecimento de Rafaela da Silva, pois a jovem paraibana teria vindo para o Rio Grande do Norte sozinha, para morar inicialmente em Frutuoso Gomes e depois na cidade de Itaú.
De acordo com as investigações, o namorado, que pertence a uma facção criminosa, teria descoberto que Rafaela estava mantendo contato com membros de uma facção rival a dele. Sabendo disso, trouxe a jovem à Pau dos Ferros e acompanhado de mais quatro pessoas, simularam um banho de rio, levaram a vítima para uma área de matagal, distante da cidade e lá fizeram o seu julgamento de morte e em seguida enterraram o corpo.
Todos eles foram conduzidos até a delegacias e encaminhados ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça.
A Polícia Civil pede que a população continue enviando informações de forma anônima através do Disque Denúncia 181.
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