

“Nêga era especial, tinha 26, mas mentalidade de uma criança”. “Ela era inocente, não entendia a maldade das pessoas, nem do mundo”. Essas foram as palavras usadas pelos familiares de Damiana Linhares, a mulher assassinada na terça-feira (16) dentro de um motel em São Gonçalo do Amarante.
O principal suspeito do crime, Cláudio Henrique da Silva, 47 anos, com quem Damiana tinha um relacionamento casual, passou por audiência de custódia na tarde de quarta-feira (17) e continuará preso preventivamente.
A família conta que não sabia do envolvimento da vítima com o suspeito. A mãe dela relatou que suspeitou de algo uma vez quando saiu de casa e, na volta, Damiana tinha saído sem avisar para onde iria. “Deixei uma bisneta minha com ela, porque era como uma criança, e ela contou que Damiana tinha saído sem dizer nada. E eu achei ela na casa de uma irmã desse homem, com ele lá. A partir daí eu disse a ela que não poderia encontrar ele”, contou a dona de casa Maria da Paz. A mãe ressaltou que a filha tinha problemas mentais e que era como uma criança.

OP9
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